Endometriose

Contribuição para o gerenciamento eficiente da endometriose

A endometriose é uma das condições crônicas mais comuns que afeta aproximadamente de 5 a10% das mulheres em seus anos reprodutivos, correspondendo a cerca de 176 milhões de mulheres em todo o mundo. A variação estimada da prevalência da endometriose é de até 50% em mulheres inférteis. É uma doença benigna que tem como sintomas mais comuns: dismenorreia, dispareunia, sangramento intenso, dor pélvica, disúria, disquesia e está frequentemente associada a sub-fertilidade ou infertilidade. As atividades diárias e a vida sexual são afetadas negativamente devido aos sintomas dolorosos e duradouros, causando um impacto significativo em vários aspectos da vida da mulher. De acordo com a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM – American Society for Reproductive Medicine), a Endometriose deve ser vista como uma doença crônica que requer um plano de manejo vitalício com o objetivo de maximizar o uso de tratamentos médicos e evitar procedimentos cirúrgicos repetidos. Na prática diária, a intervenção cirúrgica e as terapias médicas são utilizadas no tratamento da endometriose, visando o alívio da dor e de outros sintomas, a redução das lesões endometrióticas e a melhoria da qualidade de vida.